Data: 28/05/2020
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Márcia Apª de Oliveira
Tempo: 2 h/a
Conteúdo: Discurso Direto e Indireto – apostila II
Metodologia: A partir da LEITURA do conceito na apostila de classificação dos
discursos, apostila II, observar as características, identificá-los e depois
fazer a interpretação do texto explicando, com suas próprias palavras, de
acordo com o contexto, tendo o cuidado de organizar suas respostas com
completude e coerente ao texto e teoria. Depois como complemento desta
atividade faça o que se pede abaixo.(responder no caderno de atividades)
Exercícios
sobre Discurso direto e indireto
Agora que a matéria já foi
relembrada, podemos fazer exercícios sobre discurso direto e indireto. Boa
sorte!
Assinale a
alternativa que melhor complete o seguinte trecho
No plano
expressivo, a força da ____________ em _____________ provém essencialmente de
sua capacidade de _____________ o episódio, fazendo ______________ da situação
a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira de uma cena de teatro
__________ o narrador desempenha a mera função de indicador de falas.
a) narração –
discurso indireto – enfatizar – ressurgir – onde;
b) narração –
discurso onisciente – vivificar – demonstrar-se – donde;
c) narração –
discurso direto – atualizar – emergir – em que;
d) narração –
discurso indireto livre – humanizar – imergir – na qual;
e) dissertação –
discurso direto e indireto – dinamizar – protagonizar – em que.
2 – “Impossível
dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela campina, achou-se isolado.
Sozinho num mundo coberto de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e
suspirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, transportando o
baú de folha.”
O narrador desse
texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a impressão de que não há
diferença entre eles. A personagem fala misturada à narração. Esse discurso é
chamado:
a) discurso
indireto livre
b) discurso
direto
c) discurso
indireto
d) discurso
implícito
e) discurso
explícito
3 – “Ela
insistiu: – Me dá esse papel aí.”
Na transposição
da fala do personagem para o discurso indireto, a alternativa correta é:
a) Ela insistiu
que desse aquele papel aí.
b) Ela insistiu
em que me desse aquele papel ali.
c) Ela insistiu
em que me desse aquele papel aí.
d) Ela insistiu
por que lhe desse este papel aí.
e) Ela
insistiu em que lhe desse aquele papel
ali.
4 – Sinhá
Vitória falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase
extravagante. Aves matarem bois e cabras, que lembrança! Olhou a mulher,
desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando.
(Graciliano
Ramos, Vidas secas)
Uma das
características do estilo de Vidas Secas é o uso do discurso indireto livre, que ocorre no trecho:
a) “sinha
Vitória falou assim”.
b) “Fabiano
resmungou”.
c) “franziu a
testa”.
d) “que
lembrança”.
e) “olhou a
mulher”.
5 – (Fuvest-2003) Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete
anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele
mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô.
Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara,
reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele
estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e… O
homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha
nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas.
Sente uma coisa
no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era
inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas
não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai
caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua
figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando
eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental!
(Luís Fernando Veríssimo, Comédias para se ler na escola)
O discurso
indireto livre é empregado na seguinte passagem:
a) Que coisa é a
vida. Que coisa pior ainda é o tempo.
b) Reconhece a
sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela
cena.
c) Um homem vem
caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade.
d) O homem tenta
dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo,
longamente.
e) O garoto fica
olhando para a sua figura que se afasta.
6 – “‘Muito!’,
disse quando alguém lhe perguntou se gostara de um certo quadro.”
Se a pergunta a
que se refere o trecho fosse apresentada em discurso direto, a forma verbal
correspondente a “gostara” seria:
a) gostasse.
b) gostava.
c) gostou.
d) gostará.
e) gostaria.
7 –Assinale a
alternativa em que ocorra discurso indireto.
a) Perguntou o
que fazer com tanto livro velho.
b) Já era tarde.
O ruído dos grilos não era suficiente para abafar os passos de Delfino. Estaria
ele armado? Certamente estaria. Era necessário ter cautela.
c) Quem seria
capaz de cometer uma imprudência daquelas?
d) A tinta da
roupa tinha já desbotado quando o produtor decidiu colocá-la na secadora.
e) Era então dia
primeiro? Não podia crer nisso.
Leia o texto abaixo para responder as questões
seguintes:
Satrápolis (Diego Dias)
Marjane Satrapi tinha tudo para não ser
quadrinista. Nasceu no Irã em 1969; cresceu em meio à ascensão do rigor
religioso em seu país, que vetava qualquer tipo de influência cultural
estrangeira [...] e, se não bastasse, ainda por cima, era mulher. Não há um
pingo de preconceito nessa frase, mas a simples constatação de que, sim, o
mundo dos quadrinhos foi e continua sendo extremamente machista. Só que,
adolescente, Marjane foi parar na França [...], talvez o único lugar do mundo
onde os quadrinhos são considerados tudo de bom. Por homens e mulheres.
O resultado é
“Persépolis”, mistura de diário de infância da autora com reflexões precoces
sobre política e religião, o islamismo, no caso. Dividido em quatro volumes (o
segundo acaba de sair pela Companhia das Letras), muitas vezes soa leve e
divertido, com uma série de informações curiosas sobre uma cultura diferente.
Em outras, no entanto, o preto parece tomar conta da página e a leitura pode
ser bem mais dolorida do que “uma simples história em quadrinhos” poderia
proporcionar. Bem-vindo a Satrápolis.
Marjane
Satrapi nasceu no dia 22/11/1969 no Irã. Novelista e ilustradora , ficou famosa
em sua novela em quadrinhos, Persépolis, que conta a difícil vida de uma menina
de família progressista durante a Revolução Islâmica. Com o agravamento da
Guerra Irã-Iraque, Satrapi se mudou para Viena aos 14 anos de idade, retornando
ao Irã para a faculdade. De lá, migrou para a França, onde mora atualmente
trabalhando como ilustradora e autora de livros infantis. ( Adaptado dewww.duplipensar.net)
Responda no caderno de atividades
1) Qual a
finalidade do texto?
2) Identifique um trecho do texto que expressa
uma opinião.
3) O livro de
Marjane Satrapi “mistura de diário de infância da autora com reflexões precoces
sobre política e religião [...]” chama-se Persépolis. Qual a relação entre o
nome do livro e o título da reportagem?
4) O que o trecho grifado em “Nasceu no Irã em
1969; cresceu em meio à ascensão do rigor religioso em seu país, que vetava
qualquer tipo de influência cultural estrangeira [...] e, se não bastasse, ainda por cima, era mulher.”
revela sobre a posição da mulher no Irã?
Respostas dos
Exercícios sobre Discurso direto e indireto
Exercício resolvido da questão
1 –
c) narração –
discurso – atualizar – emergir – em que;
Exercício resolvido da questão
2 –
a) discurso
indireto livre
Exercício resolvido da questão
3 –
e) Ela insistiu
em que lhe desse aquele papel ali.
Exercício resolvido da questão
4 –
d) “que
lembrança”
Exercício resolvido da questão
5 –
a) Que coisa é a
vida. Que coisa pior ainda é o tempo
Exercício resolvido da questão
6 –
c) gostou
Exercício resolvido da questão
7 –
a)
Perguntou o que fazer com tanto livro velho
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