ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA




Leia o texto abaixo.
O Saber da Vovó
Na noite chuvosa, Dona Carmelita se preocupava com Maurinho: febre alta, diarréia, boca seca, suores frios. O médico estava longe daquele sertão e remédios não havia em casa. O que fazer? – pensou Dona Carmelita. Logo ela se lembrou de como sua avó fazia quando ela era criança. Preparava um remedinho fácil: água, açúcar, sal, limão e amido de milho misturadinhos, e oferecia-lhe em bons goles. E assim foi feito... Amanheceu. Maurinho dormia tranqüilo e Dona Carmelita preparava, no fogão – a – lenha, um bom mingau de fubá e dizia: – Esse é forte e dá sustança!

Que sentido tem a expressão usada por Dona Carmelita? “– Esse é forte e dá sustança!”
(A) Certeza do efeito do alimento para fortalecer seu filho.
(B) Dúvida de que o mingau recuperaria o menino.
(C) Incerteza do valor nutritivo do fubá.
(D) Satisfação em atender a vontade de Maurinho.

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Leia o texto abaixo.
Porquinho-da-índia

Quando eu tinha seis anos.
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava.
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.

Na frase “Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas”, o menino quer dizer que o porquinho:
(A) não gostava dele.
(B) só queria ficar na sala.
(C) não ligava para as delicadezas dele.
(D) gostava de lugares bonitos e limpinhos

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(SAERO). Leia o texto abaixo.
Quem ama vacina
Terezinha Vieira da Rocha*
O que você, mamãe, que acaba de trazer ao mundo um ser tão especial, seu filho, precisa saber sobre vacinas.
Tomar vacina dói?
Sim. Dói, mas é uma dor muito pequena se comparada ao trauma de uma internação por doenças que podem ser evitadas com a vacina.
Trabalho e não tenho tempo de levar meu filho para vacinar.
O ideal é que você, mamãe, esteja com seu bebê, principalmente no momento da 1ª vacina.
Ele sentirá mais seguro no seu colo, e as informações passadas a você, sobre as vacinas pelos profissionais de saúde, são muito importantes, mas, se ficar difícil para você compartilhar com seu filho este momento, peça a um parente, vizinho, ou a uma pessoa de sua confiança para levá-lo ao Centro de Saúde mais perto de sua casa. O importante é que no dia marcado sua criança receba as vacinas de acordo com o calendário vacinal. Se no dia marcado for Sábado, Domingo ou feriado, leve-o um dia antes ou um dia depois.
Disponível em: <http://www.pbh..gov.br/smsa/biblioteca/saudedigital/dezembro/folder.html>.

Esse texto foi escrito para
A) filhos.
B) mães.
C) médicos.
D) pais.




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(SAERO). Leia o texto abaixo.
O morcego astuto
Um morcego voltava para casa depois da sua caça noturna. Tinha comido demais e, mesmo sendo um bom voador, bateu com a cabeça num galho e caiu no chão. Quando ia levantar, apareceu uma fuinha.
O morcego encolheu-se todo, na esperança de não ser visto. Mas a fuinha tinha ótimos olhos e grande apetite! As fuinhas adoram comer ratos. E não era um rato aquele ali, tentando esconder-se entre as folhas?
– Vou papá-lo de uma só vez, rato! – avisou a fuinha.
– Eu, rato, comadre fuinha? Sou um pássaro, não vê?
– Pensa que sou boba? Claro que você é um rato.
– Olha aqui minhas asas. Sou um pássaro e sei voar.
Dizendo isso, o morcego abriu as asas e saiu voando, deixando a fuinha boquiaberta. Já havia se recuperado do atordoamento do tombo e foi para casa dormir. Mas ficou com tanto medo que não foi caçar por dois dias.
Na terceira noite, com o estômago roncando de fome, o morcego decidiu ir à luta. Mas teve um baita azar! A caça foi pouca, a fome continuou e ele, que detesta a luz do dia, ao amanhecer, estava longe do seu refúgio.
Os primeiros raios de sol o atordoaram, deixando-o meio cego. Quando deu por si, o morcego percebeu que estava junto da toca do furão, que adora comer passarinhos.
– Vou papá-lo de uma vez só, pássaro! – avisou o furão.
– Pássaro, eu? Sou um rato, não vê? – disse o morcego, fechando bem suas asas e exibindo os pelos e o focinho.
O furão achou que tinha se enganado. E o morcego tratou de fugir, não voando e sim correndo como um ratinho.

Moral: “Há ocasiões em que, para sobreviver, precisamos dançar conforme a música.”
VIEIR A, Isabel. Fabulinhas Famosas. Rideel. 2001. p. 161/168. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

No trecho “Mas a fuinha tinha ótimos olhos...” ( . 4-5), a expressão destacada significa que o bicho
A) enxergava muito bem.
B) era muito esperto.
C) estava com muita fome.
D) tinha olhos grandes.


As questões 1,e 2 referem-se a este texto:
CUIDADO COM A DENGUE
(Fragmento)

A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. A danada vive somente 30 dias, mas é o tempo suficiente para infectar um monte de gente. E é um mundaréu de doentes mesmo: a dengue já é a principal doença transmitida por mosquito no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), pode haver até 100 milhões de casos, em dezenas de países.
http://www.canalkids.com.br/portal/barra/clubv.php?u=../saude/index.htm
––––––––––   QUESTÃO 01   ––––––––––
Neste mesmo trecho “A danada vive somente 30 dias, a palavra em destaque refere-se
(A) à dengue. (. 1)
(B) à doença infecciosa. (. 1)
(C) à fêmea do mosquito. (. 1-2)
(D) à OMS. (. 8)


 ––––––––––   QUESTÃO 02   ––––––––––
Nesse texto, a palavra MUNDARÉU (. 5) indica
(A) pequena quantidade.
(B) média quantidade.
(C) grande quantidade.
(D) pouca quantidade.

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(Projeto (con(seguir) - DC).

OLHA PRO CÉU, MEU AMOR

Olha pro céu, meu amor
Vê como ele está lindo
Olha praquele balão multicor
Como no céu vai sumindo.
Foi numa noite igual a esta
Que tu me deste o teu coração
O céu estava assim em festa porque era noite de São João
Havia balões no ar Xote, baião no salão
E no terreiro, o teu olhar
Que incendiou meu coração.
José Fernandes e Luiz Gonzaga
http://www.qdivertido.com.br/vercantiga.php?codigo=87

Em “balão multicor, a palavra destacada indica que o balão é
(A) branco.
(B) preto.
(C) transparente.
(D) colorido.

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(AvaliaBH). Leia o texto abaixo:
Casaco de passarinho
Era uma árvore interessante, bonita e absolutamente disciplinada. Todos os anos seguia a mesma rotina: se enchia de folhas e flores na primavera, continuava alegremente vestida no verão, e quando chegava o outono, começava a tirar a roupa: quanto mais o tempo esfriava, mais roupa ela tirava. No inverno, todas as folhas caíam e ela, completamente nua, aguentava o frio, sem dar um pio.
Um dia, porém, a árvore se manifestou: “Atchim!” “Saúde”, responderam os passarinhos, aflitos, recolhendo seus ovos dos ninhos.
Foi aí que alguns pardais, com pena da pobre árvore pelada, tiveram a ideia de ficar um pertinho do outro, asa com asa. Perfi lados e juntos, os passarinhos fizeram um enorme cachecol para a árvore. O inverno terminou, as folhas voltaram, e quando veio a primavera, a árvore agradeceu mandando mais flores. No verão seguinte, ela deu muitos frutos a mais do que sempre tinha dado. Os passarinhos comeram como nunca, tiveram grandes ninhadas e, no inverno seguinte, além do cachecol, a árvore ganhou casaco, luvas e até um gorro, feito do corpo quente dos passarinhos felizes.
FRATE, Diléa. Histórias para acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999. *Adaptado: reforma ortográfica.

No trecho “...aguentava o frio sem dar um pio.”, a parte sublinhada informa que a árvore ficava
A) cheia de alegria.
B) cheia de música.
C) em silêncio.
D) sem as flores.

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(PM-CAMAÇARI). Leia o texto abaixo e responda.
O ladrão e o cão de casa
Querendo um ladrão entrar em uma casa de noite para roubar, achou à porta um cão, que com latidos a impedia. O cauteloso ladrão, para acalmá-lo, lhe lançou um pedaço de pão. Mas o cão disse: — Bem entendo que me dás este pão para que cale, e te deixe roubar a casa, não por amor que me tenhas: porém já que o dono da casa me sustenta toda a vida. Não deixarei de latir, se não for embora, até que ele acorde, e te venha surrar. Não quero que este bocado de pão que me custe morrer de fome toda a minha vida.

Moral: sempre terá amanhã, aquele que valoriza o que tem hoje.

No trecho “O cauteloso Ladrão, para acalmá-lo, lhe lançou um pedaço de pão”, a expressão sublinhada significa que o ladrão é,
A) cuidadoso
B) desleixado
C) exibido
D) desatento

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(PROMOVER). Leia o texto abaixo e responda.
Roda Viva
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
Chico Buarque. Letra e Música. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/chico-buarque/45167/>. Acesso em: 14 ago. 2010.

Nesse texto, a palavra “roda” tem o sentido de
A) crescimento.
B) mudança.
C) tristeza.
D) vida.


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