Data: 10/06/2020
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Márcia Apª de Oliveira
Tempo: 2 h/a
Conteúdo: Leitura, compreensão e interpretação de textos.
Metodologia: A partir da LEITURA dos textos na linguagem denotativa e na linguagem conotativa, fazer a interpretação dos textos observando os elementos estruturais e recursos dos mesmos.
ESCOLA MUNICIPAL PROF.
NELSON DE SOUZA PINHEIRO
CAMPO GRANDE, 10 DE JUNHO DE 2020.
ALUNO (a): _______________________________________________ n°:
______ Série: _______________
Disciplina: __Língua Portuguesa_______________ Professor(a): __Márcia Aparecida de Oliveira_
ATIVIDADE DE LÍNGUA PORTUGUESA (extra)
ABRA O LINK E REVISE ESTAS DICAS
Leia com atenção o texto. Em seguida, responda às questões
propostas sobre ele: Por que o ouro
não enferruja?
Antes de responder sobre o ouro, vamos pensar
um pouco sobre o que é enferrujar. Como o nome diz, a ferrugem é algo que
acontece com o ferro. Quando o ferro está exposto ao ar na presença de água,
ele sofre uma transformação, uma reação química que produz algo que não estava
lá antes: a ferrugem ou óxido de ferro, aquele material alaranjado que se forma
por cima do ferro. Se você deixar uma palha
de aço molhada na pia, rapidinho ela vai estar toda marrom.
A ferrugem é um composto que
contém oxigênio e ferro. Quando falamos de outros metais reagindo com o
oxigênio e formando óxidos, não usamos o termo enferrujar, mas sim oxidar. Você
já deve ter reparado em moedas de cobre que, após um tempo, ficam escuras. Isso
acontece porque o cobre se oxida. Se você passar um pouco de vinagre ou suco de
limão na moeda, o ácido irá dissolver o óxido de cobre e a moeda ficará
brilhante como nova. Podemos colocar os metais numa fila, na ordem da
facilidade com que eles têm de se oxidar.
Alguns metais se oxidam facilmente, como o zinco e o ferro.
Outros como o cobre e a prata
demoram muito mais para se oxidar. Quanto mais difícil for um metal reagir com,
por exemplo, o oxigênio do ar, mais nobre é esse metal. É uma coisa da nobreza,
de não querer se misturar com os outros plebeus… O ouro é um dos metais mais
nobres, bem no fim da fila, tanto que, em condições normais, ele não reage com
o oxigênio e assim não se oxida. Por
isso, encontramos o ouro na natureza como metal, sem estar ligado a
outros elementos)
1) Releia esta passagem do texto: “[...] a ferrugem ou
óxido de ferro, aquele material alaranjado que se forma por cima do ferro.”
Nessa passagem, o autor:
a) define a ferrugem ou óxido de ferro.
b) caracteriza a ferrugem ou óxido de ferro.
c) expõe uma opinião sobre a ferrugem ou óxido de ferro.
d) constrói uma
narrativa e conta uma história sobre a ferrugem
e) Expõe elementos
da narrativa organizadamente.
2) Na parte “[...]
ele sofre uma transformação, uma reação química que produz algo que não estava
lá antes [...]”, o termo “ele” refere-se:
a) ao ouro.
b) ao ferro.
c) ao ar.
d) à ferrugem
e) ao óxido de ferro
3) No trecho “Se você deixar uma palha de aço molhada na pia
[...]”, o autor do texto:
a) dá uma
sugestão.
b) faz uma suposição.
c) chega a uma conclusão.
d) faz uma
analogia
e) faz uma introdução
4) No fragmento “Você já deve ter reparado em moedas de
cobre que, após um tempo, ficam escuras.”, o verbo “ficam” expressa:
a) a ação das moedas de cobre após um tempo.
b) o estado das
moedas de cobre após um tempo.
c) a característica das moedas de cobre após um tempo.
d) um fenômeno da
natureza
e) uma ordem
5) Segundo o texto, o
ouro não se oxida porque:
a) “é um dos metais mais nobres”.
b) “em condições
normais, ele não reage com o oxigênio”.
c) “encontramos o
ouro na natureza como metal”.
d) “após um tempo ficam escuros”
6) Aponte a frase em que o termo “como” exprime uma
comparação:
a) “Como o nome
diz, a ferrugem é algo que acontece com o ferro.”
b) “[...] e a moeda ficará brilhante como nova.”
c) “Outros como o cobre e a prata demoram muito mais para
se oxidar.”
7) No segmento
“Alguns metais se oxidam facilmente [...]”, o vocábulo “facilmente” foi usado
para indicar:
a) o meio com que
alguns metais se oxidam.
b) o modo com que alguns metais se oxidam.
c) o tempo com que
alguns metais se oxidam.
d) a ideia de oxidar
e) o tempo de oxidar
8) Pode-se afirmar
que o texto lido tem fins:
a) didáticos
b) científicos
c) jornalísticos
d) literários
e) poéticos
Leia o texto abaixo: Qual
é a diferença entre papiro e pergaminho?
Utilizados durante a Antiguidade
para armazenar informações, eles não são a mesma coisa. Cercado por redes
sociais, talvez você não se dê conta de que já houve um tempo em que as
comunicações estavam longe de ser instantâneas. Pior, não existiam telegramas,
cartas nem pombos-correio. Um dos responsáveis por essa revolução social foi o
papiro, cuja invenção é creditada aos egípcios.
Ele coexistiu com os pergaminhos,
que são os pais do papel. Mas o que difere o papiro do pergaminho? Para entender, viajemos ao Egito, por volta
do terceiro milênio a.C. Lá, uma planta aquática chamada Cyperus papyrus tinha
um caule em que era possível escrever e desenhar. Para isso, era preciso
cortá-la em várias tiras, que eram coladas umas nas outras, polidas e postas
para secar. Daquilo, saía o papiro.
Era comum serem usadas várias folhas
sequenciadas para obras maiores, um hábito que pode ser considerado um
ancestral dos livros de hoje. Já o pergaminho é um presente dos gregos. Era
feito de pele de carneiros e ovelhas, tratadas com cal e esticadas. Acredita-se
que tenha surgido por volta do século 2 a.C. na cidade de Pérgamo (atualmente
Bergama, na Turquia). Assim como o papiro, o pergaminho não era barato nem
rápido de ser produzido. Mas tinha a vantagem de ser “mais sólido e mais
flexível que o papiro e de permitir que o raspasse e o apagasse”, diz o autor
Albert Labarre em sua obra História do Livro.
No século 4, por dar menos trabalho, o pergaminho superou o papiro e
reinou supremo.
Assim foi até 751, quando os árabes
surrupiaram a ideia do papel dos chineses - na China, ele já existia desde o
ano 105. O papel foi, então, popularizado na Europa, e de lá para o mundo.
"Ainda hoje, há barcos de papiro na Etiópia, e ele voltou ser produzido no
Egito, como forma de atrair turistas", afirma a bibliotecária Rosany
Azeredo, pós-graduada em Ciência da Informação com um trabalho sobre as origens
do papel. (Fabrício Calado. Disponível em: <https://aventurasnahistoria.uol.com.br>.)
9) Identifique o objetivo do texto:
a) noticiar um
fato.
b) contar uma
história.
c) dar uma
explicação.
d) narrar
e) descrever
cientificamente
10) Em “Utilizados
durante a Antiguidade para armazenar informações, eles não são a mesma coisa”,
a que o autor do texto se refere?
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11) Segundo o texto,
o papiro foi criado:
a) pelos egípcios.
b) pelos gregos.
c) pelos chineses.
d) pelos japoneses
e) pelos europeus
12) O autor do texto
dialoga diretamente com o leitor na passagem:
a) “Cercado por redes sociais, talvez você não se dê
conta de que já houve um tempo [...]”
b) “Lá, uma planta
aquática chamada Cyperus papyrus tinha um caule [...]”
c) “Acredita-se que tenha surgido por volta do século 2
a.C. [...]”
d) “Utilizados durante a Antiguidade”
13) No trecho “Era feito de pele de carneiros e
ovelhas [...]”, a expressão verbal indica:
a) um fato provável sobre o pergaminho.
b) um fato contínuo sobre o pergaminho.
c) um fato esporádico sobre o pergaminho.
d) um fato fictício sobre o pergaminho
e) um fato
literário artístico sobre o pergaminho
14) O pergaminho
superou o papiro porque:
a) era mais barato.
b) era mais flexível.
c) dava menos
trabalho.
d) dava muito
trabalho
e) era mais bonito
15) Em “[...] os
árabes surrupiaram a ideia do papel dos chineses [...]”, o verbo grifado:
a) significa “roubaram”.
b) significa “difundiram”.
c) significa
“aperfeiçoaram”.
d) significa
“demonstraram”
16) Na parte “O papel
foi, então, popularizado na Europa, e de lá para o mundo.”, o vocábulo
sublinhado aponta para um lugar. Localize-o:
...............................................................................................................................................
17) No segmento
“[...] ele voltou ser produzido no Egito [...]”, o pronome “ele” retoma:
a) o pergaminho.
b) o papel.
c) o papiro.
d) Egito
e) produzido
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